quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Aceite as flores


As palavras são presentes e você pode aceitá-las ou não. Se receber palavras que você SABE que não condizem com você, simplesmente não aceite.
Por exemplo, se me mandarem um e-mail me chamando de ignorante, eu vou deletar pois EU ESTOU CONVENCIDA que não sou isso. Assim, essa ofensa não me afeta.
Agora se não conhecemos a nós mesmos, iremos aceitar sem qualquer filtro qualquer palavra ruim que recebemos e isto irá desencadear diversos infortúnios, como agressividade, baixa auto estima, rancor, mágoas ou até mesmo depressão.
Dessa maneira, é que minha mensagem de final de ano é essa: ACEITE AS FLORES pois se sabes que tens algo de belo e natural como elas, você com certeza merece esse presente.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

O início (ou recomeço)


Por onde começar?


Comece com olhar ao espelho e se veja.

Depois silencie e ouça

Esse é o caminho!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Remédio

No Egito, as bibliotecas eram chamadas de ''tesouro dos remédios da alma''. De fato nelas se curava a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Compra um jornalzinho pra ajudar TIO!

Atenção: Nesse domingo dia 07 de dezembro sairá no Jornal A NOTÍCIA (SC) texto de Carlos Schroeder sobre as jovens escritoras catarinenses.
ADIADA PARA 14/12/2008

Pelas andanças de Carlos por Santa Catarina, como assessor do programa Formação de Escritores do SESC, ele pode conhecer alguns novos talentos da literatura. Entre eles, está a amiga que vos bloga.


Então para prestigiar minha pessoa e também ao amigo Tio Carlos (como o apelidamos), fica aí a dica do final de semana.
Um trecho da matéria AQUI
* Carlos Henrique Schroeder é escritor, editor e crítico cultural. Autor “A rosa verde” (Edufsc) e “Ensaio do Vazio” (7 letras), dentre outros.

A gente não quer só comida!

Quinta-feira, 4 de nov de 2008:

No salão de beleza, uma psicóloga comenta que está indo na próxima semana atender as vítimas de Blumenau que estão apresentando problemas emocionais gravíssimos.

Sexta-feira, 5 de nov de 2008:
Leio a notícia no Terra sobre o trabalho dos psicólogos.

Essas pessoas estão com fome de comida, esperança e VIDA!

Psicólogos levam terapia a vítimas da chuva em SC
Francisco de Assis
Fonte: TERRA

Há pelo menos uma semana, um grupo de psicólogos tem percorrido as ruas de Blumenau (SC) para levar auxilio aos alojamentos e abrigos montados para as vítimas da chuva no Estado. O objetivo é dar apoio relacionado à reconstrução psíquica e à segurança mental dos flagelados.

"Nosso trabalho é focado exclusivamente às vítimas da enchente, principalmente nos adultos, que estão mais abalados emocionalmente, mas atendendo, também, paralelamente, crianças e adolescentes", contou a psicóloga clínica Maria Julia Zimmermann.

As sessões são realizadas nos próprios abrigos que solicitam auxílio. O Grupo de Apoio para as Vítimas da Enchente, como foi batizado, prioriza as pessoas que apresentam histórias de sofrimento prévio e que tenham relatos de separação ou perda de parentes e amigos.

"Tem sido muito gratificante ouvir essas pessoas. A gente vê de perto as necessidades", comentou a estagiária de Psicologia e co-terapeuta Silvia Marinho. O grupo deixa com que as pessoas se expressem normalmente, sem a utilização de técnicas para uma maior abertura.

"Pessoalmente, como um todo, estamos sofrendo. Evidentemente, fomos preparados para não ficarmos abatidos. Esse é o nosso trabalho, a nossa vocação, mas não dá para ficar insensível numa situação como essa", afirmou o supervisor do grupo, o psiquiatra Marco Aurélio Cigognini.

As terapias acontecem nos alojamentos em dois horários distintos. Pela manhã, quando as pessoas chegam para o almoço, e à noite, quando voltam das ruas. "Cheguei a ser rejeitada em um alojamento porque não fazia parte do bairro", contou uma das pacientes. "Estou pagando por uma casa que não existe mais", afirmou outra vítima.

Um dos casos que mais chamou a atenção da equipe foi o de uma criança que, por pouco, não se afogou e, ao chegar no alojamento, estava traumatizada. "Ela estava cheia de barro. Havia lama por todo o corpo. Colocamos ela no chuveiro e ela berrava 'água não! água não!'", contou Silvia.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Dos tijolos da Suméria aos megabytes pós-humanos do terceiro milênio

Recentemente citei em meu blog, a obra "Sobre o livro e o escrever" de Delmino Gritti. Alguns dias depois recebi um simpático e-mail do autor comentando sobre sua mais nova obra, que segue apresentação abaixo:
APRESENTAÇÃO de Roseana Murray

Para alegria de todos nós seus leitores, como diz Moacyr Scliar no primeiro volume de “Sobre o livro e o escrever”, Delmino Gritti continua sua tarefa de construtor de florestas. Florestas de pensamentos, densas e belas. Cheias de atalhos, fontes, caminhos iluminados, esconderijos.
Ler é a atividade humana mais complexa e completa. Podemos nos comunicar com nossos semelhantes de todos os tempos numa tessitura infinita, desde os tijolos da Suméria até os megabytes do terceiro milênio.
Mas, além de construtor, Delmino é tecelão e guia. Nos leva através do tempo, conectando nossa mente com pensadores e escritores de toda a Terra numa viagem que nos enche de luz e assombro.
Seu livro é imprescindível para todos os que amam e pensam a leitura, para todos que fazem da leitura sua paixão e oficio, sua bússola num mundo cada vez mais rude e violento, seu instrumento de resistência. Delmino pára o sol e a lua, para que possamos nos perder em sua floresta de pensamentos. E assim, põe em movimento o universo, já que todas estas vozes juntas recolocam o planeta em sua rota bem sucedida.
(Roseana Murray é autora de mais de 40 livros para crianças e jovens, entre eles “Caixinha de Música”, ed. Manati, “Rios da Alegria”, ed. Moderna, “Manual da Delicadeza de A a Z”, ed. FTD.)
Quem tiver interesse:


Título: Dos tijolos da Suméria aos megabytes pós-humanos do terceiro milênio.
Autor: Delmino Gritti
Preço: R$ 58,00
Livro premiado pelo “FundoProcultura”
Envio: Reembolso postal e despesas de envio pagas pelo autor.
Contato:
delminog1@terra.com.br

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Sexta-feira

Carta irônica de protesto a sexta-feira, de BEATRIZ VIEIRA

Publicado em 21/11/08 em COCAL NOTÍCIAS


Um dia pretendo estudar cientificamente o que ocorre no cérebro de alguns indivíduos no sexto dia da semana.
Manifestações que beiram o limite da paciência humana ocorrem em grande parte nesse dia. Alguns místicos associam a sexta a intervenção de acontecimentos “misteriosos” visto que na antiguidade esse era o dia dedicado aos deuses pagãos e mitológicos.
Na Escandinávia, inclusive, há uma lenda que diz que uma deusa chamada Friga (que deu origem a friadagr, sexta-feira), havia sido transformada em uma bruxa exilada no alto de uma montanha quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo. Para vingar-se, ela passou a reunir-se todas as sextas com outras onze bruxas e mais o demônio para rogar pragas sobre os humanos.
Como todos nós, em 2008 nada temos haver com a Friga e seus comparsas, exigimos uma trégua a esses castigos. Ora, viver exilada em uma montanha não é assim tão cruel! Friga poderia estar morando no alto dos morros do Rio de Janeiro, que venhamos é muito mais perigoso que uma nórdica montanha na Escandinávia.
Mas, voltando as padrões do ceticismo, é exatamente na véspera dos descansos imprescindíveis dos finais de semana que as pessoas explodem. Talvez pela expectativa do sábado? Pelo acúmulo de tarefas durante a semana? Pelo atingir de seu limite de paciência?
Enfim, sendo bruxas, stressadinhos ou meros mortais, percebemos é de que nesse dia só queremos que as horas passem o mais rápido possível para ir para casa e sossegar.Por isso, nesse tempo especial da semana é bom estar atento aos riscos de perda do bom humor.
Mas ainda assim, deixo aqui a minha carta de protesto a sexta-feira, ou aqueles que tentam de toda forma estragar esse dia!


quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Baú de riquezas

Uma imagem que ilustra bem a intimidade com a leitura.
Cada obra pode se tornar um baú cheio de mágicas, descobertas, surpresas (agradáveis ou não), lembranças.Ou seja: RIQUEZA.

Livro é o baú da felicidade...
(Por favor nada de falar do Silvio Santos, raraii Lombardi)

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Manhê, quando crescer quero ser assim



Tenho refletido muito sobre a existência. Somando à alguns filmes e livros que passaram sob minhas vistas nesses últimos tempos, trago aqui algumas figuras interessantes : Fernando Sabino, Cecília Meireles, Drummond, Ghandi e Gaarder. Escolhi sem pensar muito. É certo que muitas outras carinhas poderiam ilustrar muito bem essa postagem. Mas vejamos estes.
Uma vida só, e tantas marcas, tanta herança para mim, para você, para a humanidade. Tantas palavras e sobretudo, para eles como quem fez a tarefa de casa. Foi uma vida...
Pode ser que a diferença entre ele e a merendeira que fez comida à milhares de crianças tenha o mesmo grau de contribuição. Porém, se me coloquei a ser escritora que possa ser a melhor na qualidade, como estes aí.
Dentro da sua atuação, será mesmo que estamos a fazer tudo que podíamos?E trouxe Ghandi de propósito para não pensar em fazer o melhor SOMENTE para si mesmo.
Nosso espelho ou nosso futuro caixão talvez responda a essa pergunta.
*OBS: Ghandi apesar de não ter sido escritor, tem uma história de vida é um livro expetacular.



terça-feira, 25 de novembro de 2008

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Libertação


“Há muitos tipos de escravidão e muitos tipos de liberdade. Mas saber ler ainda é o caminho da escravidão para a liberdade”.
Carl Sagan


quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Essas benditas vírgulas ,,,,,


Para aprender um pouco de tudo.Inclusive pontuação para nossos textos, aí vão algumas informações úteis sobre a VÍRGULA:

Proibição 1
Jamais se separa por vírgula o sujeito (sublinhado nos exemplos abaixo) do predicado verbal, mesmo que o núcleo, modificado por adjuntos, esteja distante do verbo.

Para descobrir o sujeito pergunta-se ao verbo: o que ou quem.

O consultório daquele cirurgião plástico açougueiro no extremo oposto de minha rua foi fechado pela polícia.
1. O que foi fechado? Sujeito: o consultório (núcleo do sujeito).
O padre procurado pela justiça e o filho dele mantinham a igreja caça-níqueis em funcionamento.
2. Quem mantinha a igreja caça-níqueis? Sujeito: o padre e o filhote (sujeito composto por dois núcleos).
Muito melhor do que cassar aquele político seria forçá-lo a devolver o dobro do que afanou.
3. O que seria melhor do que cassá-lo? Sujeito: forçá-lo a devolver a bufunfa em dobro.

Proibição 2

A vírgula jamais deve separar o verbo de seus complementos (grifados)
- O Luís come empadinhas engorduradas (compl.) todos os dias.
- O Edgar gostou muito daquela garota robusta. (compl.)
- Elas responderam a eles (compl.) que não voltariam (compl.)
- À mulher e aos filhos (compl.) ele disse que não voltaria mais (compl.).
- Deu aos senadores (compl.) a garantia de que não os denunciaria (compl.).

Com aposto
Usa-se vírgula com aposto explicativo (grifado). O aposto explica ou especifica um termo da frase. Pode ser nome próprio ou não; quando explicativo, é seguido de vírgula se começar a frase; no meio do texto, vem entre vírgulas.

- Aposto explicativo (grifado):

Grande poeta popular, Vinícius deixou obra extensa.
Tímido e introvertido, Luiz Fernando Verissimo escreve com leveza e bom humor.
Luciano Pavarotti, grande tenor italiano, morreu em 2007.

- O aposto especificativo (grifado) rejeita vírgulas:
O presidente Lula apoiou o pacote;
Avenida São João;
Rua Breves.

Ao interromper
Usa-se virgula em interrupções de frase, intercalações ou termos explicativos (grifados)
- Ela, muito surpresa, concordou com ele.
- A decisão do Senado, supõe-se, será uma glória.
- Aquele senador, um cadáver político, usará todos os recursos, até inimagináveis, para se salvar.

Artigo A vírgula pela fechadura, de Josué Machado



VIDA DE ESCRITOR É DESTINADA AO APRENDIZADO SEMPRE!!!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Cartas...


Estou lendo

SOBRE O LIVRO E O ESCREVER , de DELMINO GRITTI

E achei esse belo poema sobre cartas:


Os Carteiros , Roseana Murray


Abrir uma carta,
o coração batendo
é precioso ritual.
O que terá dentro ?
Um convite,um aviso,
uma palavra de amor
que atravessou oceanos
para sussurrar em meu ouvido ?

São como conchas as cartas
guardam o barulho do mar,
o ar das montanhas
para mim os carteiros são quase segrados
unicórnios ou magos
no meio dessa vida barulhenta.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Biblioteca!


Encontrei esse texto riquíssimo no BLOG LER E ESCREVER e não me contive:

Fonte:Zero Hora, Porto Alegre, RS, 5 de novembro de 2008
Autor: Luiz Antônio de Assis Brasil

UMA BIBLIOTECA

Uma biblioteca não é apenas um lugar em que ficam os livros. Uma biblioteca é um lugar que nos pega por todos os sentidos. Os livros nas estantes, sábios numa assembléia, estão ali, olhando-nos sem curiosidade: eles têm séculos de existência à nossa frente, eles sabem de onde viemos e para onde vamos.

Uma biblioteca não terá fim. Bibliotecas são para sempre. Ali se respira o ar do tempo que, em seu lento evoluir, cria romances, novelas, contos, tratados, compêndios, ensaios, artigos, poemas, dicionários, enciclopédias, e também jornais, revistas.

Uma biblioteca tem o cheiro do tempo. As páginas, amarelecendo como se estivessem num perpétuo outono, possuem um perfume que só os iniciados conhecem.

Ao olharmos à distância para uma estante de biblioteca, não distinguiremos os nomes dos autores, nem os títulos dos livros. Todos os livros parecem iguais. Enquanto não nos aproximarmos, eles irão manter-se numa velada promessa. Isso é bom; isso incita à aproximação. Esse zoom que fazemos com ansiosa expectativa, ao chegar perto das lombadas, revela-nos os títulos, os nomes, numa descoberta caprichosa, quase solene e, ao mesmo tempo, íntima. É como uma descoberta do mundo.

Ao levarmos a mão a um livro, ele se torna nosso. Mesmo que saibamos que ele já foi muito manuseado e que depois passará a outras mãos, naquele instante único ele é nosso. Só nós temos o direito de lê-lo. Na leitura silenciosa não há partilha. É um bem-vindo egoísmo, uma luxúria do espírito.

Mas há novidades neste mundo tão antigo. Depois de quase 500 anos, começam a surgir outras modalidades de uma obra chegar a seu leitor. Como nova geração, chega com algum alarde. Mas nós sabemos, também, que essas novas formas vieram para permanecer entre nós. Ótimo: são muito bem-vindas. Seus lugares já estão escolhidos: serão numa biblioteca. Ali conviverão em diálogo com as gerações mais velhas. Ali receberão o cuidado dos bibliotecários. Ali, esses generosos e eficientes funcionários saberão dar a palavra certa ao leitor. Ser bibliotecário é mais do que assumir uma profissão: é entender o mundo como uma ordem. Bibliotecários instauram o Cosmo em meio ao Caos.

Assim, inaugurar uma biblioteca é dar um sentido a tudo o que o ser humano fez nesta longa trajetória sobre a Terra. Sem nenhum drama nem exagero podemos dizer: inaugurar uma biblioteca é um ato para a eternidade.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Dica de documentário

Se puder, veja esse documentário a respeito de acontecimentos do século XX. Sem narrador, com imagens de arquivos, na minha visão é uma obra indispensável para entender nossa história.

O YOUTUBE também disponibiliza o filme em oito partes.
Veja um trecho aqui: Nós que aqui estamos, por vós esperamos