domingo, 27 de maio de 2007


Li na revista UMA desse mês uma matéria sobre os sete pecados capitais...
E me chamou atenção um trecho falando sobre a preguiça:

“Tirar um dia da semana para dormir até mais tarde, alugar uma comédia
despretensiosa apenas para dar risada, sentar na varanda e ficar olhando o sol se pôr.
Você não precisa pedir demissão e passar o resto da vida sem rumo, mas se permitir
alguns momentos de desfrute preguiçoso..Vai muito bem!” Revista Uma;Maio/2007

Tantos dias lindos vão passando,
E nem percebemos...
Porque trabalho, problemas vão nos consumindo

VAMOS NOS PERMITIR !!

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Como estou com pouco tempo para escrever aqui... deixo um presente de Fernando Pessoa:

Não sei quantas almas tenho
(Fernando Pessoa)


Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,

Atento ao que sou e vejo,

Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo

Como páginas, meu ser.
O que sogue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo : "Fui eu ?"
Deus sabe, porque o escreveu.

sexta-feira, 18 de maio de 2007

As coisas que eu não sei

Desde muito tempo tenho convivido com a característica do perfeccionismo. Algo tão nocivo
quanto uma doença.
Sim, pois ser exigente, organizada é uma coisa bem diferente do que se culpar, não aceitar
seus próprios erros e “bitolar” na idéia fixa de cobrança consigo mesma.
Mas não tardou muito para que alguns livros e muitas reflexões começassem a mudar esse
conceito de vida.
Então, aprendi a dizer que não sei (para quem é perfeccionista sabe o quanto essa frase dá
calafrios). E, resolvi exercitar isso em meu blog.
Eis uma lista das coisas que eu não sei, não fui e não entendo:

Não entendo de bebidas;
Não entendo de carros (minha identificação se restringe ao tamanho e cor deles);
Não falo inglês (estou em treinamento);
Nunca fui no Beto Carrero ( e acho que não perdi nada)
Não fiz pré, jardim, crisma nem festa de 15 anos;
Não sei a diferença dos 300 tipos de música eletrônica.
Não sei cozinhar
Não sei nadar
Não sei tricotar
Não sei andar de bicicleta (só correr de roller, rs)

OBS: Não estou excluindo a possibilidade de um dia riscar algo dessa lista porque aprendi
(algumas não tem volta), mas quero simplesmente mostrar que a cobrança da perfeição é a prisão da alma...

domingo, 6 de maio de 2007

"Ando devagar porque já tive pressaE levo esse sorriso porque já chorei demaisCada um de nós compõe a sua históriaE cada ser em si carrega o dom de ser capaz...De ser feliz" Almir Sater


Ouvi essa música esses dias e esse trecho me chamou a atenção...


Me fez imaginar qual história estamos escrevendo,
Quais as imagens que podemos ilustrar esse livro de nossa vida?
Quantos capítulos poderemos escrever?
Espero que em minha vida tenha muitos
Para escrever as tantas coisas que vi e ouvi
Para descrever as tantas emoções que senti
Os inúmeros lugares que percorri em toda minha vida
Vida intensa, muitas histórias, um diário de bordo...

Como será a minha história?
Como poderá ser descrita a vida de Beatriz?
Quantas páginas vou querer arrancar desse livro?
Quais as trilhas sonoras?

Fico intrigada o quanto a vida é imensamente valiosa...
“E cada ser em si carrega o dom de ser capaz de ser feliz”
Temos dentro de nós o tesouro
A capacidade de fazer de nossa história uma bela escrita,
E basta termos sensibilidade para ver isso.

BEATRIZ VIEIRA

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Com unhas e dentes


Vou brigar com unhas e dentes
Pela minha felicidade!

Por quê ?
Meu objetivo é isso !
Aos diabos o que diz o horóscopo!
Cale a boca malditos que me invejam!

Posso ter voz branda
Mas tenho alma de quem luta
E palavras estridentes
E se for preciso derrubo ao chão
Os obstáculos, as adversidades

Não acredito em vitória sem batalha
E nesta vida de que nos vale somente torcer ?
Sem mediocridade e ignorância
Vamos agarrar a beleza de sorrir