quinta-feira, 28 de março de 2013

Mulheres na literatura


A MULHER NA LITERATURA
 
Com a comemoração do dia da mulher nesse mês que está terminando, podemos aproveitar esse tema para abordarmos a atuação da mulher também em uma determinada área artística: a literatura.
 
Começo citando a fala do escritor catarinense Carlos Henrique Schroeder que há mais de cinco anos assessora cursos de formação de escritores por todo estado: “Em Santa Catarina, já há mais mulheres que homens escrevendo, e esta geração não esta para brincadeira: lota cursos e oficinas literárias, troca baladas por leituras e discussões, quer escrever e sabe porque escreve .Se hoje ecoam suas produções em coletâneas e blogs, quase todas querem debutar em voos solos.(...)”
Contrariando o número do restante do país, aqui em Santa Catarina somos maioria na escrita, mesmo passando por algumas adversidades, esse dado aponta um interesse e dedicação das mulheres em ter reconhecimento nesse tipo de expressão cultural.

Para as iniciantes na área literária, as convenções parecem influenciar um pouco mais na escolha de temas: na preocupação de “arranhar” sua boa imagem de filha, esposa, mãe, muitas evitam faz produzir obras que demonstrem valores diferentes dos padrões ditos corretos ou citar temas polêmicos.
É certo que com tempo, e com o avanço do entendimento de que nem toda obra é autobiográfica, essas ideias vão ficando para trás, e aí sim com mais maturidade, talvez até aquela que a vivência dos anos traz, nós mulheres conseguimos escrever com mais ousadia e sensatez. Mas independente da idade, acredito que podemos extrair muitos tesouros, que traduzido nos mais diversos gêneros literários acabam por expressar a fala dessas mulheres, que não são melhores ou piores que a dos homens, mas julgo serem dignas de também serem ouvidas.
Em outro aspecto, segundo a pesquisadora Regina Dalcastagnè, na própria escrita mais de 62% dos personagens criados em romances ainda são homens. Ou seja, a vivência do dia a dia da mulher não está sendo representada nos livros. E assim, se perde o registro histórico, que não está computando a mudança do pensamento feminino, e perdem os leitores, por não visualizar personagens sob o olhar feminino. Pensemos sobre isso!

Para encerrar, deixo aqui os parabéns a todas as mulheres. Principalmente para as artistas que com sua criatividade encantam nossos sentidos.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Não vou me acostumar

Eu nunca vou me acostumar com certas coisas, porque ao contrário da maioria não me acomodo. Prefiro as pedras da evolução!



EU SEI, MAS NÃO DEVIA - Marina Colasanti
 
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora.
E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
 
 
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.

A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios.A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural.

Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

sábado, 23 de março de 2013

Os poemas

 
OS POEMAS - MARIO QUINTANA



Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e
pousam no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam voo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...

sexta-feira, 22 de março de 2013

Lançamento do livro SEMINAL, de G.Canarim

 
Lançamento do livro de Guilherme, no Teatro Elias Angeloni, em 21/03/2013

Versinho
 
O verso
É o reverso
Do anverso
Submerso na
Outra pagina da
Mesma folha
Fina
Filigrana
Fugaz, da celulose
Do papel.
 
Guilherme Canarim. Seminal (Rio de Janeiro:Editora Multifoco, 2012)
 
 
 

quinta-feira, 21 de março de 2013

Incentivando cultura

Texto do Site do Ministério da Cultura
 
Apoio de pessoas físicas na Lei Rouanet
Esclarecimentos sobre como pessoas físicas podem incentivar projetos culturais
 
 
1- Qualquer pessoa física pode incentivar um projeto autorizado a captar recursos pelo mecanismo de renúncia fiscal da Lei Rouanet?Resposta: Sim. Tendo direito à restituição, poderão investir em projetos culturais até 6% do total de seu imposto de renda. 
 
2- Como o incentivo pode ser feito por uma pessoa física?Resposta: Por meio de doação ou patrocínio.
Doação: Considera-se a transferência definitiva e irreversível de numerário ou bens em favor de proponente, pessoa física ou jurídica sem fins lucrativos.
Patrocínio: Considera-se a transferência definitiva e irreversível de numerário ou serviços, com finalidade promocional. 
 
3- Quem faz a declaração de imposto de renda completa, mas recebe restituição, também pode incentivar? Como é calculado o valor que pode ser doado? Existe valor mínimo e/ou máximo?Resposta: Sim.
Pessoa física até 6% do total de seu imposto de renda anual.
Pessoa jurídica tributada com base no lucro real poderá investir em projetos culturais até 4% do total de seu imposto de renda anual.
Pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido não pode ser financiadora, bem como as optantes pelo simples, que são microempresas ou empresas de pequeno porte. 
 
4- Como é possível ter certeza que o valor do incentivo será ressarcido?Resposta: Pelo estabelecimento da Lei Federal de Incentivo à Cultura, também chamada de Lei Rouanet (Lei nº 8.313/91).
 
5- Onde é possível verificar se a conta bancária informada pelo proponente é a conta aberta e monitorada pelo MinC?Resposta: Essa e outras informações estão disponíveis no Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura (Saliweb), disponível no site do Ministério da Cultura www.cultura.gov.br 
 
6- Uma pessoa pode doar mais de uma vez para um mesmo projeto?
Resposta: Sim. O fator limitador para abatimento no imposto de renda é o percentual de até 6% do total de seu imposto de renda anual. 
 
7- Ao fazer a declaração do imposto de renda, onde deve ser informado que uma doação foi realizada para um projeto aprovado pela Lei Rouanet?Resposta: A declaração de imposto de renda apresenta um item específico para o abatimento. 
 
8- É possível que um projeto seja 100% realizado com recursos de pessoas físicas?Resposta: Sim. Para isso, o projeto dever ter sido enquadrado no Artigo 18 da Lei Rouanet.
 
9- O MinC entende que os incentivos realizados por pessoas físicas a projetos culturais aprovados pela Lei Rouanet contribuem para o desenvolvimento da cultura no país?Resposta: A Lei Rouanet tem como um dos seus conceitos o desenvolvimento da cultura brasileira. Os incentivos fiscais oriundos de investimentos feitos por pessoas físicas têm a mesma importância daqueles que têm origem nas pessoas jurídicas. À medida que o volume de recursos vindos das pessoas físicas se amplia, maior será o impacto positivo na produção cultural brasileira.
 
Leituras recomendadas:Lei n° 8.313/1991
Decreto nº 5.761/2006
Portaria nº 83/2011
Instrução Normativa nº 1/ 2012
Portaria nº 116/2011
Fonte:
Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic/MinC)

quarta-feira, 20 de março de 2013

Abertura Festival


Ontem em Florianópolis, começou o III Festival Nacional do Conto (19 a 23/março).
 
Assim como na noite de ontem, o Festival será transmitido AO VIVO a partir das 20horas no Canal YouTube do SESC/SC.
Para os que desejam interagir nos momentos de exibição fazendo perguntas aos convidados, usem a hashtag 
 
Uma iniciativa excelente! Participe!!

Poesia contemporânea

Quando falei recentemente em uma entrevista ao Jornal da Manhã, de Criciúma que poesia é mais que nostalgia, estava me referindo às novas roupagens que a poesia moderna assumiu.
E eu também tive que ir atrás para conhecer, repensar e refazer meus conceitos.
 
Uma das autoras das quais me indicaram para essa mudança de pensamento foi Angélica Freitas. Segue uma de suas poesias:
 
 

ringues polifônicos
1.

entre ringues polifônicos e línguas multifábulas
entre facas afiadas e o elevado costa e silva
entre dumbo nas alturas e o cuspe na calçada
alça voo a aventura na avenida angélica
e hoje de manhã trabalha e amanhã avacalha
a viação gato preto colando um chiclete
adams de menta no assento daqueles bancos de trás
entre ringues polifônicos e tênis alados
entre paulistas voadores e portadores esvoaçados
de baseados no bolso das calças jeans
entre o canteiro central da paulista e a vista do vão do masp
entre os que eu quero e os que queres de mins

2.
dos ringues polifônicos da cidade de são paulo:
entre valsas e velórios e invertidos convulsivos
entre a puta enaltecida e enrustidos explosivos
entre a abertura da boca e o último trem pra mooca
entre os ringues polifônicos e a queda da marquise
morreu ontem executada a poor elise



Fonte: Angélica Freitas. Rilke shake (São Paulo: Cosac Naify, 2007)

quarta-feira, 13 de março de 2013

FESTIVAL NACIONAL DO CONTO


ATENÇÃO !!
 
Para os que não poderão estar presentes no III Festival Nacional do Conto , o mesmo será transmitido ao vivo pelo canal do Sesc Santa Catarina no Google+ 



De 19 a 23 de março - 20horas

terça-feira, 12 de março de 2013

Cansaço

 
Não sei se quero descansar,por estar realmente cansada
ou se quero descansar para desistir.
 
Clarice Lispector

segunda-feira, 11 de março de 2013

Autoconhecimento

 
Incrível como nossa mente determina nosso sucesso. Pessoas que não se conhecem, metem os pés pelas mãos e jogam fora suas possíveis chances de obter êxito em vários aspectos da vida... Não conhecer suas próprias forças, nem suas fraquezas pode ter consequencias desastrosas.
 
Interessante ler esse artigo: AQUI

 
"Quando uma pessoa faz muita propaganda de si mesmo, ao contrário do que podemos pensar, ela na verdade se sente inferior, quando fazemos autopropaganda exagerada, queremos expressar qualidades que muitas vezes não temos, queremos nos autoafirmar e conseguir a admiração dos outros."

sexta-feira, 8 de março de 2013

Cartas

Escrever cartas é uma atividade muito interessante. Principalmente quando se tem muitas coisas para dizer, que você nunca disse.
A imagem de uma carta, dentro de um envepole lacrado parece linda aos meus olhos. Imagino quantas palavras estarão lá dentro. Declarações, revelações que estão pulsando e podem provocar uma imensidão de sensações em quem a recebe.
Cartas escritas a mão mesmo são lindas...Guardo todas.E ainda vou ter um daqueles baús antigos de madeira para acomodar esses papéis que registram tantas fases de minha vida.
Também escrevo cartas...algumas ao avesso. Mas todas com verdades nas costas!
Hoje escrevi uma carta.
 
*****
 
Indicação de livro: Tudo que Eu Queria te Dizer (2007) - Martha Medeiros



O que você sempre quis dizer a alguém - e nunca teve coragem? O que precisa falar de uma vez por todas - mas desiste, espera, até chegar o momento mais apropriado? Em 'Tudo que eu queria te dizer', Martha Medeiros encarna personagens que assinam cartas reais, trágicas, por vezes cômicas, devastadas por sua dor. Em comum, as personagens deste livro têm a verdade de quem atravessa um ponto de virada em suas vidas e resolve colocar as cartas na mesa. Mestre na capacidade de nos emocionar, de forma simples e direta, a gaúcha Martha Medeiros concebeu 'Tudo que eu queria te dizer' como um livro de contos, estruturados de forma independente. Na forma de cartas, Martha revela com delicadeza os dramas das personagens. Como a amante que escreve à mulher traída, a filha que relata a emoção de ser mãe à avô ausente, o jovem motorista que escreve à mãe do amigo morto num acidente de automóvel, ou a viúva saudosa que se dirige ao marido morto. Perdão, vingança, alívio, um pouco de nós está em cada uma dessas vozes, que expressam através de cartas uma confissão ou o exorcismo de nossos demônios.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Lançamento de livro >> 21/03

Não percam!
SEMINAL, o Primeiro livro
Guilherme Canarim

Local : Teatro Elias Angeloni - Criciúma
Data/horário: 21 de março de 2013 às 18hs
Preço do livro: R$ 38,00

Agradável surpresa

Do Amigo Moacir Willmondes:

BLOG ENTRELINHAS

Obrigada pelos adjetivos!

quarta-feira, 6 de março de 2013

Música para encantar o dia


Uma melodia com uma letra poeticamente perfeita.
Recomendo para começar o dia com coração leve!
Uma música para tatuar na alma!

terça-feira, 5 de março de 2013

III Festival Nacional do Conto, em Santa Catarina!


 Atenção escritores !!!
 
O 3º Festival Nacional do Conto, único evento dedicado ao gênero na América, desembarca pela primeira vez em Florianópolis a partir do dia 19 de março. Serão cinco dias dedicados ao conto, neste projeto de difusão, discussão e fomento, que traz para Santa Catarina o debate sobre um dos gêneros literários mais populares do globo, e que no Brasil chegou ao ápice com Machado de Assis, Clarice Lispector, Dalton Trevisan, Luiz Vilela e Rubem Fonseca.
 
Para esta terceira edição, os nomes confirmados são Luiz Vilela (MG), João Silvério Trevisan (SP), Ronaldo Bressane (SP), Luci Collin (PR), Marcelo Moutinho (RJ), Antônio Xerxenesky (SP), Leandro Sarmatz (SP), Julián Fuks (SP), Luiz Felipe Leprevost (PR) e Silveira de Souza (SC).
 
Mais informações no site: Festival Nacional do Conto

segunda-feira, 4 de março de 2013

Projeto Baú de histórias - SESC Criciúma




 O Baú de Histórias é um projeto que propõe a circulação de espetáculos de contação de histórias por todas as unidades de Santa Catarina e cidades parceiras. A escolha desses espetáculos é pautada pela qualidade da encenação e fundamentalmente pela relevância literária da proposta. Dirigido a adultos e crianças, o Projeto Baú de Histórias é uma ação em prol do incentivo à leitura, valorização do contador de histórias como profissional reconhecido e a difusão da literatura de todas as procedências.

Espetáculo Shantaram

Faixa Etária: Livre

Descrição:

Shantaram, palavra indiana que significa “homem de paz”, é o título do espetáculo de narração de histórias indianas, numa proposta que une música indiana (citar) e uma narração cênica minimalista, dando espaço ao som: a palavra ambientada em uma “paisagem sonora”.


Quando: 10 de março - às 16hs

Local: Teatro Sesc Criciúma

Espetáculo Gratuito

domingo, 3 de março de 2013

Em Criciúma: Oficina de teatro



 
OFICINA: PALHAÇO! cadÊ minha almA?

VOCÊ SERIA CAPAZ DE REVELAR SUA ALMA DE PERDEDOR?
DE SER O QUE VOCÊ REALMENTE É?
DE QUEBRAR TODOS OS ESTERIÓTIPOS QUE LHE IMPUSERAM?
...

uma oficina dinâmica, pulsante, prática, divertida e reveladora. quer tentar uma vaga na turnê mundial do internacionável?

QUANDO: 25, 26 e 27 de março/2013
ONDE: SESC Criciúma
HORA: das 18 às 22hs (total de 12hs aula)

inscrições na unidade do Sesc Criciúma

VAGAS LIMITADAS

GRATUITO!
www.teatrolanos.blogspot.com
http://portal.sesc-sc.com.br/unidade


sábado, 2 de março de 2013

Haikai

 
Até dia 07 de março, a  Editora Companhia das Letras está com o concurso de haikais em seu site.O prêmio para os 5 melhores colocados será uma  camiseta e um exemplar da obra Toda Poesia, de Paulo Leminski.
Clique
AQUI para concorrer
  
Mas, você pode estar se perguntando...O QUE É HAIKAI ?
  
Haikai é um poema de origem japonesa, que chegou ao Brasil no início do século XX e hoje conta com muitos praticantes e estudiosos brasileiros. No Japão, e na maioria dos países do mundo, é conhecido como haiku.
 
Segundo Harold G. Henderson, em Haiku in English, o haicai clássico japonês obedece a quatro regras:
  
  • Consiste em 17 sílabas japonesas, divididas em três versos de 5, 7 e 5 sílabas
  • Contém alguma referência à natureza (diferente da natureza humana)
  • Refere-se a um evento particular (ou seja, não é uma generalização)
  • Apresenta tal evento como "acontecendo agora", e não no passado.
 
Para os interessados, mãos a obra e boa sorte!