Qualquer dia desses
A gente chora e sem muitas explicações
E desaba
Por tudo,
Pelas ausências, dos que morreram e dos que silenciaram
Pela revolta, pelo horror da injustiça e pela raiva dos invejosos
Por projetos inacabados, pelo sonho destruído
Por causa das quinquilharias que perdemos nas viagens
Ou pela viagem que nunca fizemos
Por lembranças boas da infância, ou ainda pela falta dela.
A gente chora
Porque errou, se enganou, esqueceu, ignorou
A gente chora porque dói
Olá Beatriz
ResponderExcluirLi o texto seu que está no Tiro de letras, sobre originalidde. Achei uma gracinha. E este poema, me leva completamente ao livro que estou lendo: De frente para o sol, de Irvin Yahom. Se você não leu, não deixe de o fazer.
Meu site é www.blogflox.com. Passe por lá e participe, se desejar.
Abraço, Cida Sepulveda