Como fazia tempo que não postava sobre Drummond, meu poeta predileto, aí vai um pedacinho da sua obra:
As sem-razões do amor
Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
O amor e suas variantes , deve ser o tema mais escrito em todo o mundo.
ResponderExcluirMuito bonito o poema , boa escolha Bea. Beijocas
Lindo esse poma de Drummond.
ResponderExcluirPeço sua permissão para deixar aqui a minha emoção no dia de sua morte:
UMA LÁGRIMA POR DRUMMOND
EU AMEI TUAS POESIAS
BUSQUEI NELAS MINHA VIDA,
SOU DO TEMPO DE DRUMMOND.
SOU MULHER, MAS NÃO ME CALO
SOFRENDO, COLOCO NUM GRITO
MEU AMOR A TUAS CANÇÕES
EU SOFRO, EU AMO
EU VIVO, EU FICO.
PARA DEFENDER TUA OBRA
PARA DIZER QUE TALVEZ
TENHA APRENDIDO CONTIGO
A FAZER MINHA PRIMEIRA POESIA,
A DERRAMAR MINHA PRIMEIRA LÁGRIMA
A SUFOCAR MINHA PRIMEIRA AGONIA.
Saudades de Drummond!
Beijos
Mirse
Amiga fiquei surpresa , por quereres colocar um poema meu no teu blog.
ResponderExcluirObrigado Bea e concerteza que podes sempre que desejares , beijo
Que linda escolha, Beatriz. Nos conhecemos por essa admiração que temos em comum: Drummond.
ResponderExcluirDeixo aqui o que fiz para ele no dia fatal:
UMA LÁGRIMA POR DRUMMOND
Eu amei tuas poesias
Busquei nelas a própria vida.
Sou do tempo de Drummond.
Sou mulher, mas não me calo
Sofrendo coloco num grito
Meu amor a tuas canções
Sofro, mas amo,
Eu vivo, eu fico
para defender tua obra
para dizer que talvez,
tenha aprendido contigo
a fazer minha primeira poesia
a derramar minha primeira lágrima,
a sufocar minha primeira agonia.
Parabéns pela postagem, Beatriz!
Drummond deixou essa saudade.
Beijos, amiga
Mirse
Olá
ResponderExcluirEu sou fã de carteirinha do Drummond.. e com certeza faz falta..
Poema incrível!
ResponderExcluir