Nossa experiência foi de formar um grupo onde um componente estaria sem visão (de olhos fechados), outro sem falar e outro sem mexer os braços para compreendermos as dificuldades de um aluno com deficiência.
Eu fiquei com a cegueira e tivemos outro desafio: ler conceitos de didática, montar um slide e apresentar para o grande grupo nossas conclusões.
Então, cada barulhinho era uma bússola para mim. Reconhecia os colegas pela voz, precisei da ajuda deles para me locomover pela sala. Chamava a atenção para que descrevessem as imagens apresentadas. E palavras como ali, lá não me diziam nada.E a maior de todas as dificuldades: memorizar sem uma imagem como base. Eu, que tenho memória visual muito aguçada, agonizei para gravar minhas falas para apresentação.
Confesso que mudei meu conceito sobre a maneira de tratar um deficiente visual, e principalmente de saber que o dia que eu estiver lecionando terei mais sensibilidade e compreensão com um aluno portador dessa deficiência.
É isso. Se puderem fazer essa experiência durante só 2horas do seu dia, poderá aprender algo.
Gostei de a ler. Conheço alguns invisuais (não de nascença) cujo esforço de (re)adpatação me impressiona.
ResponderExcluirCheguei aqui pela pesquisa de cartas, porque ando a escrevê-las.
Um abraço
M.