
quinta-feira, 31 de julho de 2008
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Escrever ...
Por William Lial
Não é de hoje que escuto e leio comentários sobre a Literatura e o curso de Letras, em que esse último traria um prejuízo ao primeiro. Vários são os motivos encontrados para evitar ou desmerecer a Faculdade de Letras. Vozes das mais diversas e mais distantes de saber o que é essa faculdade se manifestam contra sua “influência negativa”. Entretanto, devemos ter cuidado com o que afirmamos, principalmente se nunca fomos, nem assistimos a alguma aula desse curso, o que tornaria muito suspeita qualquer crítica.
Muitas dessas críticas são bastante infundadas, tais como: “o curso não faz bons escritores”, “ninguém se torna um bom escritor depois de fazer o curso” ou “tenho medo de ser contaminado dentro do curso e ter meu talento prejudicado”. Mas uma coisa deve ficar clara: o curso de Letras não é nem foi feito para formar escritores. Este não é seu objetivo. Trata-se de um curso para formar críticos de Literatura, pessoas capacitadas para avaliar e interpretar melhor um texto, analisar e descobrir seus pormenores, além de certos estudos de aprofundamento em gramática, mas jamais teve o objetivo de formar escritores. Quem pensa em fazer Letras para se tornar ou se aprimorar como escritor, não faz idéia do que se trata o curso. O aprimoramento pode ser alcançado por você mesmo, lendo bastante e se aprimorando construindo um texto atrás do outro até encontrar o seu caminho. Um escritor não se forma em academia, se forma por si mesmo e pelas influências de suas leituras.
Falando agora exclusivamente do curso pelo curso, claro que existem os professores ruins, péssimos, eu diria, como em qualquer área, mas também há os bons. A academia não é o que poderia ser, é verdade, contudo o aluno também faz parte dela, se ele se esforça, se estuda, se exige, muitos professores trabalharão melhor. Lembro-me de quando eu era aluno, na faculdade, e muitos de meus colegas diziam não ter dinheiro para comprar os livros literários necessários para o semestre; no entanto eu os via no fim de semana gastando horrores com bebidas e vagabundagens. Todos tem o direito de beber num fim de semana, até recomendo, faz bem e é ótimo jogar conversa fora com os amigos e se divertir; mas nesse caso não se pode dizer que não tem dinheiro para comprar livros. Tudo é uma questão de prioridades: beba um pouco menos e compre um livro. Obviamente eu sei que existem alguns que realmente não têm dinheiro para comprar nada, nem livros nem cervejinha. Mas, claro, não é desses que falo.
Quanto à forma das aulas, elas ocorrem de diversas maneiras, não necessariamente são aquela coisa extremamente hermética em que o professor fala, o aluno escuta, os textos são apresentados apenas como objetos de estudo, desprovidos de emoção e prazer de leitura, os termos técnicos são expostos e o aluno tem que engolir, como se Literatura fosse um objeto feito para se analisar friamente e dele descobrir termos e nuances técnicos apenas. Isso não é inútil, mas não é a única forma como a Literatura é estudada. As aulas também são apresentadas em forma de conversa, quase um sarau, onde se pega um texto e lê-lo com os alunos, depois discute sobre seu contexto histórico, sua temática, o que se aprendeu com ele, como ele o surpreendeu e lhe causou emoção, e então, depois, quando muito se tiver falado sobre ele, analisa-se os dados mais técnicos. O que torna a aula mais divertida e profícua. Uma aula também é o momento em que se conversa e troca opiniões e idéias, um momento para onde os alunos podem ter prazer em ir porque acreditam que vão descobrir coisas novas, falar e expor o que sabem e aprenderam, fazendo da Literatura algo vivo e contínuo, e não um pedaço de realidade antiga que parou e ficou no tempo passado.
Faço esse comentário porque sei que, apesar dos problemas das universidades, esse tipo de aula ainda existe. Tive professores assim, e eu mesmo sou assim com meus alunos, gosto de ouvi-los, gosto de uma aula onde vou ter com quem conversar sobre algo que tanto me apaixona, como leitor e como escritor.
Quanto à questão de que a crítica é algo nocivo, prejudicial ao texto, algo sem vantagem, isso fica a cargo do julgamento de cada um. Creio que a crítica, no sentido de análise, como é um dos objetivos do curso de Letras, é válida para quem ver nisso um prazer, para quem gosta de descobrir outras coisas além do texto, desde que não se distancie demais – para tudo há um limite, e nesse caso não seria diferente, pois quando muito se distancia, cria-se outra realidade, outro texto. Mas se você não vê graça alguma em pormenorizar um texto, se seu prazer se dá apenas na leitura deleitosa, lúdica, ótimo, o importante é que você encontre a sua felicidade junto aos textos – mas se for assim, não faça Letras, como já citei, há outros objetivos lá.
Enfim, quanto ao curso de que falamos poder contaminar e prejudicar o seu talento, fique tranqüilo: se você tem certeza de seu talento e de que quer escrever, a faculdade não vai lhe atrapalhar, você saberá usar o que lhe será útil; somente os que não têm consciência de seu talento podem ser influenciados deficientemente. Lembre-se do que disse Rilke, pois é isso que mais faz diferença:
“Entre em si mesmo, busque a necessidade que o leva a escrever, examine se tem raízes no mais profundo de seu coração. Confesse a si mesmo: morreria, se lhe fosse proibido escrever? (...) Sou realmente obrigado a escrever? Se a resposta é afirmativa, (...) então construa sua vida segundo esta necessidade.”RILKE, Cartas a um jovem poeta

sexta-feira, 25 de julho de 2008
Os melhores discos de nossas vidas
Várias pessoas criaram textos a respeito dos que consideram os melhores discos de sua vida.

quarta-feira, 23 de julho de 2008
Maratona de Leitura - Inscreva-se


Período:25 a 27 de agosto/2008
Horário: Das 19 às 22h
Local: SESC
Assessor: Manoel Ricardo de Lima (Florianópolis) Escritores e livros a serem lidos e debatidos: Luiz Vilela "A Cabeça" e Evandro Afonso Ferreira "Grogotó"
OBS: As inscrições são gratuitas, porém você deverá fazê-la via e-mail:
elizabetetomasi@sesc-sc.com.br ou pelo fone: (48) 3437 5224 com Elizabete ou Daísa.
sexta-feira, 18 de julho de 2008
São as águas de março...
Última Hora 20/03/73
Águas de março
Disponível em TOM JOBIM - SITE OFICIAL
...às vezes passo horas, dias à procura de uma palavra ou do fecho de uma frase. Não quero repetir as coisas já ditas, inclusive por mim, o que infelizmente as vezes acontece. Para isso tenho que desaprender o que aprendi, me livrar dos preconceitos, das idéias que me foram impostas, de tudo enfim que possa tolher a minha liberdade de expressão. Tento a cada dia recuperar esse estado de pureza. Renascer a cada manhã. Não digo que consiga sempre, mas tento. Como se eu tivesse acabado de desembarcar neste mundo.
Fernando Sabino

quinta-feira, 17 de julho de 2008
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Kafka Inédito
Especialistas israelenses podem revelar documentos inéditos do escritor checo Franz Kakfa. O material ficou trancado em um apartamento em Tel Aviv, durante 40 anos.
Entre manuscritos, cartões postais e rascunhos, os documentos foram mantidos por Esther Hoffe, secretária de Max Brod, amigo de Kakfa e para quem o escritor deixou seus pertences.
O acesso público aos manuscritos inéditos do escritor, que era judeu e escrevia em alemão, vinha sendo impedido por Hoffe desde a morte de Brod, em 1968.
Poesia SIM !
Por Felipe Lindoso (01/07/2008)
Entre os autores brasileiros mais admirados pelos leitores apareciam Vinícius de Moraes (5º. lugar), Cecília Meireles (6º. lugar), Carlos Drummond de Andrade (7º. lugar), Mário Quintana (11º. lugar) e Manuel Bandeira (14º. lugar) e Castro Alves (21º. Lugar).´

terça-feira, 15 de julho de 2008
Conhecendo o que é nosso!

Acima documento recebido por Villa Lobos: Citação por Serviços Meritórios e Excepcionais concedida pela Prefeitura de Nova York.
Considerado, ainda em vida, o maior compositor das Américas, Heitor Villa-Lobos compôs cerca de 1.000 obras e sua importância reside, entre outros aspectos, no fato de ter reformulado o conceito brasileiro de nacionalismo musical, tornando-se seu maior expoente. Foi, também, através de Villa-Lobos, que a música brasileira se fez representar em outros países, culminando por se universalizar.
Saber mais: Museu Villa-Lobos
E não esqueça HOJE:
Projeto Sonora Brasil SESC (com composições de Villa-Lobos)
Dia : 15 Julho de 2008
Local : Teatro do Bairro da Juventude (Criciúma)
Horário: 20 horas
Valor: R$ 10,00 (geral) e R$ 5,00 (estudantes/idosos)
segunda-feira, 14 de julho de 2008
Faça e cante a sua música
Make Your Own Kind Of Music (tradução)
Mama Cass Elliot
Ninguém pode te dizer
Que só uma canção que vale a pena ser cantada
Eles podem tentar te convencer
Pois eles ficam perturbados
Em ver alguém como você
Mas você tem que...
Fazer seu própro tipo de música
Cantar sua própria canção especial
Fazer seu próprio tipo de música
mesmo que ninguém mais cante junto
Então se você não puder pegar minha mão
E se você tem que ir
Eu vou entender
Você vai conhecer o tipo mais forte de solidão
Pode ser difícil ir
fazer o que tem que fazer
a coisa mais difícil a fazer
domingo, 13 de julho de 2008
Trechos valiosos

sexta-feira, 11 de julho de 2008
Escolha paralisar ou construir !
Anexo ao e-mail estava esse vídeo que achei muito valioso: O ponto dentro de você !
E refleti sobre a escolha:
Cobirçarmos "a grama" da vizinha e paralisarmos com a inveja que idealiza um desempenho;
OU
Nos conhecermos melhor e trabalharmos nosso potencial ! O resultado dessa opção está no vídeo:
Mais poesia...

quinta-feira, 10 de julho de 2008
Brincar...
BRINQUEDOS PARA HOMENS
Carlos Drummond de Andrade
Embora eu seja adulto,
não me seduzem os brinquedos eletrônicos
que a moda, irônica, me oferece.
E excogito:
Que brinquedo inventar para o adulto,
privativo dele, sangue e riso dele,
brinquedo desenganado mas eficiente?
Tenho de inventar o meu brinquedo,
mola saltando no meu íntimo,
alegria gerada por mim mesmo,
e fácil, fluida, pluma,
pétala.
Sem o pedir às máquinas e aos deuses,
que cada um invente o seu brinquedo.
Os livros que não lemos

Disponível em:
Lembro-me (mas, como veremos, isso não significa que eu me lembre direito) de um belíssimo artigo de Giorgio Manganelli, no qual ele explicava como um leitor requintado pode saber que um livro não é para ser lido mesmo antes de abri-lo. Ele não estava se referindo àquela virtude que muitas vezes se exige do leitor profissional (ou ao amador de bom gosto), a de conseguir resolver por algumas palavras iniciais, por duas páginas abertas ao acaso, pelo sumário, não raro pela bibliografia, se um livro vale a pena ou não ser lido. Isso, diria eu, são ossos do ofício. Não, Manganelli se referia a uma espécie de iluminação, da qual, evidente e paradoxalmente, se arrogava o dom.
Como falar dos livros que não lemos?, de Pierre Bayard, psicanalista e docente universitário de literatura, não trata de como saber se devemos ler um livro ou não, mas de como se pode falar tranqüilamente de um livro que não se leu, mesmo de professor para estudante, e mesmo em se tratando de um livro de importância extraordinária. Seu cálculo é científico: os acervos das boas bibliotecas contêm alguns milhões de volumes, e mesmo que leiamos um volume por dia, leríamos apenas 365 livros por ano, 3.600 em dez anos, e entre dez e 80 anos teríamos lido apenas 25.200 livros. Uma inépcia. Aliás, quem quer que tenha tido uma boa educação secundária sabe perfeitamente que pode acompanhar um raciocínio sobre, digamos, Bandello, Boiardo, inúmeras tragédias de Alfieri e até sobre As confissões de um italiano [de Ippolito Nievo] tendo aprendido sobre eles apenas o título e a classificação crítica na escola.
O ponto crucial, para Bayard, é a classificação crítica. Ele afirma, sem o menor pudor, que nunca leu o Ulisses de Joyce, mas que pode falar sobre ele aludindo ao fato de que se trata de uma retomada da Odisséia (que ele, aliás, admite não ter lido por inteiro), que se baseia no monólogo interior, que se passa em Dublin em um único dia etc. Assim escreve: “Portanto, em meus cursos acontece com certa freqüência que, sem pestanejar, eu mencione Joyce”. Conhecer a relação de um livro com outros livros não raro significa saber mais sobre ele do que o tendo lido.
quarta-feira, 9 de julho de 2008
Bienal Internacional do Livro de São Paulo : 14 a 24 agosto
Hoje, a Bienal Internacional do Livro de São Paulo é o maior evento do mercado editorial do Brasil e o segundo maior no mundo.Três países serão homenageados: Portugal, pelos 200 anos da chegada da família real portuguesa; Japão, em comemoração ao centenário da imigração para o Brasil e Espanha, pela realização do Congresso Ibero-Americano de Editores em São Paulo às vésperas da Bienal.
Mais em :
terça-feira, 8 de julho de 2008
15 de Julho: Anote na agenda espaço para Villa Lobos
Parabéns pra você nesses 100 anos de morte !!

Revistas especializadas, faculdades, eventos literários destacam nosso caro Machado de Assis.
Mas quem realmente tem lido suas obras ??
Para quem ainda não fez:
Contos:
http://www2.uol.com.br/machadodeassis
Informações sobre o escritor:
http://www.machadodeassis.net/
Obras completas:
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.do
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Y ahora estoy aquí - Shakira, Shakira !!

CARLOS GOSCH
Todos esperaram com grande expectativa o show da britânica Amy Winehouse no Rock in Rio Madri, mas foi a colombiana Shakira quem cativou os cerca de 75 mil espectadores da Cidade do Rock de Arganda del Rey.
Shakira fechou o terceiro dia do festival com todo o público no bolso. A artista, que subiu ao palco cantando "Te dejo Madri", terminou de ganhar a platéia já no começo do espetáculo, com sua primeira saudação.
"Boa noite, campeões da Europa!", gritou a colombiana para delírio dos espanhóis, cuja seleção venceu a Eurocopa-2008 no domingo passado.
Shakira subiu ao palco pouco depois da meia-noite. Experiente, a colombiana, vestida com um colete generosamente decotado, fez todo mundo dançar por mais de uma hora com uma sucessão de hits, entre eles "Hips Don't Lie".
sexta-feira, 4 de julho de 2008
DOENÇA DA ALMA

A pedido, segue texto meu:
Desconhecendo totalmente os mistérios do homem, atrevo-me a escrever acerca dos frutos que a árvore da ira produz no ser humano.
É assim como moléstia da alma, que vai corroendo as entranhas, de todo sangue que corre nas veias. É como uma louça suja, uma meia furada. É um sentimento que lateja... desconfortável e só.
O desfalecer da ira traz a insônia, faz o olhar ficar cinza na manhã de sábado, faz você se irritar com um pequeno bichano e odiar aqueles que falam com voz branda.
A ira produz tantos frutos que é fácil entender o “mundo” dos rebeldes. Com uma elevação tão rápida deste cronômetro negro, a única coisa que resta seria mesmo quebrar vidraças, rasgar fotos e lançar ofensas ao vento.
Contudo, se não fosse a magnitude dos bons valores, a ira se perderia como raiz de toda mágoa e, seria antes de mais nada, irremediável.
Mas como toda boa exceção, a ira tem sim um antídoto. Para ter uma visão mais lúdica, melhor dizer que há uma poção, uma fórmula mágica... que por ser tão inadequada aos esteriótipos da sociedade soberba se torna um produto raro e digno de uma boa lenda sobre a busca do tesouro perdido, a cura.
É nos ensinado que certas regras não devem ser quebradas. Qualquer bom cinéfilo assina embaixo quando se trata de lições em que o mocinho sai sempre em vantagem no final da história. A vingança a todos é incitada de várias maneiras pois para erros não há volta, e para maldades deve ter um troco.
E discretamente vamos absorvendo que para ira não há perdão, não há tolerância. Independente da compreensão que a causou, o sentimento de raiva contra um, uns e umas é visto como natural. Acordemos!
DECIFRA-ME OU TE DEVORO !

Como antídoto para essa moléstia, recomendo aqui : “O LIVRO DOS SERES IMÁGINARIOS” de Jorge Luis Borges e Margarita Guerrero.
Publicado em 2000, pela Editora Globo, o livro é um tesouro de simbologia. Contendo definições de seres mitológicos como Minotauro, Fênix, Quimera, o cão Cérbero entre outros “animaizinhos” criados pela mente humana que rodeiam a literatura universal, essa obra é uma ótima referência de pesquisa.
Para saber mais do livro:
http://brunos.multiply.com/reviews/item/129
quinta-feira, 3 de julho de 2008

Do livro: Histórias de Cronópios e de Famas (1970)
" Eu não sei, olhe, é terrível como chove. Chove o tempo todo, lá fora fechado e cinza, aqui contra a sacada com gotões coalhados e duros que fazem plaf e se esmagam como bofetadas um atrás do outro, que tédio. Agora aparece a gotinha no alto da esquadria da janela, fica tremelicando contra o céu que a esmigalha em mil brilhos apagados, vai crescendo e balouça, já vai cair e não cai, não cai ainda. Está segura com todas as unhas, não quer cair e se vê que ela se agarra com os dentes enquanto lhe cresce a barriga, já é uma gotona que pende majestosa e de repente zup, lá vai ela, plaf, desmanchada, nada, uma viscosidade no mármore. Mas há as que se suicidam e logo se entregam, brotam na esquadria e de lá mesmo se jogam, parece-me ver a vibração do salto, suas perninhas desprendendo-se e o grito que as embriaga nesse nada de cair e aniquilar-se. Tristes gotas, redondas inocentes gotas. Adeus gotas. Adeus."
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Sim mestre Drummond !
"A beleza ainda me emociona muito. Não só a beleza física, mas a beleza natural. Hoje, com quase oitenta e cinco anos, tenho uma visão da natureza muito mais rica do que eu tinha quando era jovem. Eu reparava mais em certas formas de beleza. Mas, hoje, a natureza, para mim, é um repertório surpreendente de coisas magníficas e coisas belas. Contemplar o vôo do pássaro, contemplar uma pomba ou uma rolinha que pousa na minha janela...
Fico estático vendo a maravilha que é aquele bichinho que voou para cima de mim, à procura de comida ou de nem sei o quê. A inter-relação dos seres vivos e a integração dos seres vivos no meio natural, para mim, é uma coisa que considero sublime."
terça-feira, 1 de julho de 2008
Eu tive infância !
Inesquecíveis livros de minha infância: Coleção Vagalume.
Para relembrar, eis aqui a lista de livros desta coleção de literatura infanto-juvenil (Editora Ática):
A Aldeia Sagrada
A Árvore que Dava Dinheiro
A Charada do Sol e da Chuva
A Grande Fuga
A Grande Virada
A Guerra do Lanche
A Ilha Perdida
A Ladeira da Saudade
A Magia da Árvore Luminosa
A Maldição do Tesouro do Faraó
A Montanha das Duas Cabeças
A Noite dos Quatro Furacões
A Primeira Reportagem
A Serra dos Dois Meninos
A Turma da Rua Quinze
A Vida Secreta de Jonas
A Vingança da Cobra
Açúcar Amargo
Agitação à Beira-Mar
Ameaça nas Trilhas do Tarô
Aventura no Império do Sol
Aventuras de Xisto
Bem-Vindos ao Rio
Cabra das Rocas
Cabra das Rocas
Cem Noites Tapuias
Confusões & Calafrios
Coração de Onça
Correndo contra o Destino
Corrida Infernal
Crescer É uma Aventura
Deu a Louca no Tempo
Deus me Livre!
Dinheiro do Céu
Doze Horas de Terror
Em Busca do Diamante
Em Busca do Diamante
Enigma na Televisão
Éramos Seis
Garra de Campeão
Gincana da Morte
Jogo Sujo
Manobra Radical
Menino de Asas
Meninos sem Pátria
Missão no Oriente
Morte no Colégio
Na Barreira do Inferno
Na Ilha do Dragão
Na Mira do Vampiro
Na Rota do Perigo
Nas Ondas do Surfe
O Brinquedo Misterioso
O Brinquedo Misterioso
O Caso da Borboleta Atíria
O Desafio do Pantanal
O Diabo no Porta-malas
O Escaravelho do Diabo
O Fabricante de Terremotos
O Fantasma de Tio William
O Feijão e o Sonho
O Gigante de Botas
O Grito do Hip-Hop
O Jogo do Camaleão
O Mistério da Cidade-Fantasma
O Mistério do Cinco Estrelas
O Mistério dos Morros Dourados
O Ninho dos Gaviões
O Ouro do Fantasma
O Outro Lado da Ilha
O Preço da Coragem
O Primeiro Amor e Outros Perigos
O Rapto do Garoto de Ouro
O Robô que Virou Gente
O Segredo dos Índios
O Segredo dos Sinais Mágicos
O Senhor da Água
O Super Tênis
Office-Boy em Apuros
Operação Nova York
Os Barcos de Papel
Os Meninos da Rua Quinze
Os Passageiros do Futuro
Os Pequenos Jangadeiros
Pega Ladrão
Perigos no Mar
Quem Está Perseguindo Zero-Zero-Au?
Quem Manda Já Morreu
S.O.S. Ararinha-Azul
Segura, Peão!
Sozinha no Mundo
Spharion
Tem Lagartixa no Computador
Terror na Festa
Tonico
Tonico e Carniça
Tráfico de Anjos
Um Cadáver Ouve Rádio
Um Gnomo na Minha Horta
Um Inimigo em Cada Esquina
Um Leão em Família
Um Rosto no Computador
Vencer ou Vencer
Viagem pelo Ombro da Minha Jaqueta
Xisto e o Pássaro Cósmico
Xisto no Espaço
Zezinho, o Dono da Porquinha Preta
A mí me gusta !
Seria interessante que nós, brasileiros, conhecêssemos mais da cultura de "nuestros hermanos", como por exemplo de Julieta Venegas. Essa talentosa cantora, que nasceu nos EUA mas que canta e encanta com o idioma espanhol. Vale a pena conferir !